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Conte-nos sobre a sua função na Horizonte.
Eu entrei na Horizonte em 2018 com o objetivo de estruturar as operações no Brasil, à medida que a Empresa passava da fase de pesquisa mineral, para o desenvolvimento de projeto e posteriormente para a produção. Naquele momento, nós montamos uma equipe enxuta para que a Horizonte pudesse atuar no país de forma mais intensa e minha ampla experiência no setor ajudou a encontrar as pessoas certas. Como Country Manager da Horizonte, eu transito entre os aspectos estratégicos, técnicos, ambientais e sociais dos nossos Projetos.
O que mais te anima nos projetos da Horizonte?
Trabalhar na Horizonte me dá a oportunidade de contribuir diretamente para implantar a próxima grande mina de ferroníquel do Brasil, nosso Projeto Araguaia. O que mais me desperta o interesse na Horizonte e nos nossos Projetos é que além de o níquel estar intrinsecamente associado à sustentabilidade, as práticas sustentáveis são a base de todos os aspectos das nossas atividades. Por exemplo, planejamos uma infraestrutura compartilhada entre o Projeto Araguaia e o Vermelho para reduzir a pegada ecológica, e o subproduto do Vermelho pode ser usado como fertilizante. Os dois Projetos têm um potencial enorme para promover o desenvolvimento socioeconômico na região, por meio de geração de empregos, compras locais, melhoria da infraestrutura, pagamento de impostos e investimentos sociais.
O que o fez querer trabalhar no setor de mineração?
Eu nasci em Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais, onde há forte presença da atividade mineradora. A mineração é parte essencial da história de Lafaiete, com uma mina de manganês em operação desde o início do século passado. Desde menino, a ideia de extrair minério e transformá-lo em coisas para o dia a dia me interessou, inspirado pelas histórias que ouvia dos meus familiares e vizinhos que trabalhavam na mina. Essas lembranças da infância tiveram um papel importante quando tive que escolher o meu curso de graduação e decidi me candidatar para Engenharia de Minas.
